Eu muitas vezes me confundi, entre outras coisas, sobre o gênero dessa incrível série. Toni Colette (Tara) ganhou dois prêmios de melhor atriz de comédia no ano passado, protagonizando um drama?! Mas convenhamos, a confusão existe, mas United States Of Tara está fantástica!! Erros podem até aparecido no decorrer dos dois episódios, mas foram erros justificáveis, como por exemplo a ausência dos meus alters prediletos, que não impediram que o rumo da história ficasse maravilhoso. O roteiro de Diablo Cody foi muito bem escrito, os protagonistas estão em melhor forma; precisa de mais? **Ah, e só fui eu quem achou este retorno muito parecido com a série Desperate Housewives? Começando por Tara. Ao fim da então primeira temporada, Tara começou um tratamento para acabar de vez com o 'aparecimento' dos seus alters (leiam-se T, Buck e Alice) numa cliníca a duas horas de casa. Por um outro lado, esta temporada inicia-se logo após o fim tratamento, onde Tara, Max, Marshall e Kate jogam numa lixeira as roupas das antigas versões de Tara. Esse ato provavelmente acelera o processo de reablitiação, onde pílulas e mais pílulas são ingeridas pela desesperada dona-de-casa. A princípio, pensei que esta temporada seria bem light, e que ficaria nesta incrível monotonia, até que um tiro se escuta na casa do vizinho, e tudo muda. Tara, a princípio ironiza a situação, e até falou que não era a mais 'pirada' do seu bairro (eu ri alto nesta parte); assim, acabou conhecendo novos vizinhos: Um casal gay - como de costume. Eles são personagens bem divertidos e excêntricos, não por serem gays, mas sim pelo bom desenvolvimento que tiveram com Tara e família. Porém, como tudo não são flores, Tara acaba se sensibilizando (e muito) com o falecimento do seu vizinho e acaba ressucitando os seus antigos alters - ebaaa. Afinal, em qualquer choque emocional, os estranhos 'familiares internos' de Tara costumam aparecer. Depois disso, Buck retorna e Tara transa duas vezes (isso mesmo, duas vezes) com uma bartender, na qual conhece de vista. Até que, ainda sem saber sobre o ocorrido, vai ao supermercado com sua irmã, descobre que teve uma noitada com ela, e vocês já devem imaginar o resto. Foi triste ver que o processo psicológico dela não adiantou muito. Mas amei ver o Buck - ele é muito engraçado. Achei chato que nem T, nem Alice deram as caras. E como os coadjuvantes sempre tem destaque em United States Of Tara, Marshall e Kate mais uma vez mostraram o seu conteúdo e deram um show. De um lado vemos Kate que conseguiu finalmente completar o colegial; e por outro, acompanhanmos a difícil trajetória de Marshall depois da sua descoberta sexual. Kate foi fantástica; no segundo episódio, por exemplo, acabou conhecendo uma mulher por conta do seu novo trabalho, e achei muito bem destacada. Marshall também deu um UOU em tudo, quando, no final do segundo episódio acabou dormindo com uma amiga. Sério, eu não escrevi errado! Foi bom porque acabou com aquele protótico de pertubado que eu tinha em mente na temporada anterior. Resta agora saber se ele vai ficar com a amiga, ou com seu novo amigo... ** Ah, e quando eu vi o tabuleiro Joshua, na cena em que Marshall e sua amiga se acertam, eu só lembrei de Supernatural. Alguém também se lembrou??? Enfim, outros personagens continuaram um pouco simplórios. Como o esposo de Tara, Max, e a irmã também de Tara, Charmaine -- eu achei tediante no segundo episódio, quando descobriu que estava noiva e ficou mostrando 456.000 vezes o seu anel pra todo mundo. E Max, coitado, além de não ter uma storyline digna, acabou levando um par de chifres. E você? Gostou do retorno da série? Concorda que Marshall e Kate foram destaque? Deixe seu comentário, afinal, a interatividade predomina por aqui.
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